sábado, 27 de setembro de 2008

Lua Ilhada

Lua ilhada além-mar
Leva livre a rima rouca
Disritmada e sem par
Rasga e dói à língua louca

Luz ao e ir e vir de tua boca
Assusta e espera
Iluminada triste à solta
Esperando por devaneio ou quimera

Lucubra por ranhenta peçonha
Ao entrar e sentir dor
Ferindo aos olhos da estranha
Ou da bela criatura-flor
Olhos marejados

Pelo fim mal visto
Pelo meio mal criado
Pelo início maldito
Abri meu peito
Em meio a tanta forma mais abstrata
Hão de arranhá-lo e destruí-lo
Coloquei como subserviência o início
E como pretexto de sorriso, o fim

O corpo expressa-se mais belamente que as palavras

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Traduz em tudo o que impede de ser
E por tanto seguir, vai-se,
Feito a última coisa bonita que foi impetuosamente dita
E se tanto portanto ou porventura
Acabasse numa certeza
Não mais ébria

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Rasga o peito
Ar
Rasga de raiva
E dói