Vou ao encontro desse vento despretencioso. Balançando tão sutilmente os cabelos, quanto meu coração. Paz. Seja sobre a grama fresca e limpa. Seja pegando esta menina no colo. Que anda sem pressa. Sem pretensão. Sem a pretensão de ser o centro das atenções. Não há um centro. Há um conjunto de importâncias. Seu vestido sutilmente levado pelo vento. Seus cabelos esperando o calor chegar, para tocá-los. Mas não há calor. Neste momento há paz. Há o céu azul. Azul. Bem azulzinho. Espero a caminhada da pequena em busca de novas fotos. Como as tiradas pelos também fotógrafos, ao fundo. Fundo não menos importante. Dão a homogeneidade e horizontalidade dos meus olhos. Me guiam. Me fazem perceber que uma imagem não se faz de um centro belo. Uma imagem se faz com paixão nos olhos e percepção singulares. Obrigado por me tocar.
Gabriel Ramos
2 comentários:
=D
te adoro demais, meu brother.!
confesso que gostei do que li. e reli. e relerei. obrigada.
Thalita.
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