O meu tato abre nova fresta
Pra eu escolher o meu alvo
Apontando o medo na minha testa
Antes mesmo de estar a salvo
O corpo que eu toco não me toca
Procuro meus meios de detê-lo
Quase cinco horas e não volta
Só me resta agora desespero
Vejo ao meu redor mas não enxergo
Uma outra forma de sorrir
Já sei que me deixa ficar cego
Sinto que a hora de partir
Caliandra
Há 9 anos
2 comentários:
nossa. que peso.
poema bom para um dia de chuva...
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