segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Satisfação Fúnebre

O meu tato abre nova fresta
Pra eu escolher o meu alvo
Apontando o medo na minha testa
Antes mesmo de estar a salvo

O corpo que eu toco não me toca
Procuro meus meios de detê-lo
Quase cinco horas e não volta
Só me resta agora desespero

Vejo ao meu redor mas não enxergo
Uma outra forma de sorrir
Já sei que me deixa ficar cego
Sinto que a hora de partir

2 comentários:

Cascudo Amigos Club disse...

nossa. que peso.

sarah disse...

poema bom para um dia de chuva...