terça-feira, 29 de setembro de 2009

madrugada morna

sentado, rente ao horizonte,
que limita meus olhos pequenos,
percebo verdades aos montes,
oriundas mais ou menos
dos leitos de que insisti em sorrir
porque quando estou com sono, sorrio
ao esperar o que há de vir
meus pés quentes pisam na areia morna e no rio
não sou lá grande filósofo, mas devaneio sim
procuro, sozinho, pedaços soltos por cá
- espero um pouco mais de mim -
mas acho mesmo é que vou me deitar
esperar o dia raiar e dormir:
sem me lembrar do fim

Um comentário:

Paixão, M. disse...

isso dá uma música, pegue aí o violão e veja só.

lindeza!