Corro impulsivamente, atravessando os carros, num corre-corre frenético;
Quase não caibo em mim de tamanha velocidade,
Espero a moça no sinal e espero outro sinal, atrás de outro, verde, amarelo, vermelho (...)
Eu quero ser um sinal a ser esperado
Quero desdenhar sinais,
Correr por sobre o muro e gritar "Viva o trânsito"
Quero mijar nas costas do guarda que não tem culpa de nada
A não ser do apito irritante
É o caos
A contemporaneidade
Foda-se.
Caliandra
Há 9 anos
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